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O
Sábio do Vale das Sombras tem algo
a dizer sobre muitas coisas. Apesar de ter
as
paginas da revista Dragon, Dungeon
Adventures e da Polyhedron Newszine,
o Velho Mago ainda tem mais a falar sobre
os
Reinos. Sem querer enfurecer o arquimago, decidimos
que seria melhor dar a ele uma coluna semanal
na qual vamos debater os melhores pontos.
Escute bem, jovem...

Alguns Harpistas advertem que o próprio templo
possui outros poderes para revelar intrusos
e enfraquecer suas magias, e para aumentar o
poder, duração, e precisão das magias da Escuridão
Sagrada enquanto eles estiverem dentro de suas
muralhas. Embora isso pareça provável (tendo
em conta que isso é um aspecto conhecido de
outros templos Cyricistas que iniciaram como
templos sagrados de Bane), isso não foi ainda
investigado e descrito com qualquer detalhe
por qualquer observador externo.
No fundo do santuário estão
grandes tapeçarias, através da qual o Exaltado
(o patriarca e suas duas “Mãos”) pode aparecer,
elas ocultam uma abertura na muralha que conduz
a uma galeria posterior que conduz a uma descida
até a mais nova parte do templo: uma longa,
baixa, e horrível ala de cozinhas e despensas
que se estende a leste e que une o Salão Sagrado
com uma sala de jantar.
Horrores de elmo são conhecidos
por manterem-se como silenciosos, guardiões
imóveis em vários pontos em torno do templo—para
serem ativados quando suas condições forem reunidas
(geralmente tais comandos envolvem intrusos,
mas os comandos específicos destes “Vigilantes
Silenciosos” são segredos do templo) ou quando
eles são tocados e ordenados por qualquer clérigo
de Bane residente neste templo.
Em anos recentes, vários trabalhadores
coagidos (muitos fiéis procurando adquirir sua
liberdade da desgraça do templo, ou pessoas
que estão em débito com o templo) foram pressionados
a trabalhar em uma áspera série de progressivas
muralhas que estão gradualmente confinando o
próprio templo—isto é, uma passagem de pedra
que conduz de uma base até a muralha principal
e então até a próxima base, ao redor dela, e
de volta para a muralha novamente. E assim em
grande parte, esta “soberba passagem” atravessa
as muralhas norte e leste do templo (apesar
de seções ao longo da muralha norte possuir
o dobro de tombamentos sujeitos ao peso do gelo
do inverno). Ele é unido ao solo por muitos
pilares de sustentação fracos e degraus, e ostenta
muralhas ameadas cujas seteiras são coroadas
com os mesmos espinhos de metal negro irregularmente
distorcido como os das muralhas externas do
templo. Ele é o local favorito para o Exaltado
intimidar adoradores subordinados em empregar
perigosas ou humilhantes tarefas, permitindo
a ele fazer o perigo ser lançado para longe
dele, e semi-privacidade para conversar tendo
um lugar a esta altura. Quando completado, ele
vai ser adicionado às rotas de patrulha dos
guardas (oh sim, o templo possui guardas, dos
quais falarei mais após), e vai conceder ao
clérigo um modo mais fácil de muitas vezes inspecionar
o teto, e enviar trabalhadores para reparar
goteiras.
Deve ser notado que em não
menos do que quatro ocasiões nos últimos dois
anos, trabalhadores caíram através do teto até
suas mortes no Salão Sagrado abaixo—e que uma
jovem Voonlarreana (amplamente imaginada ter
sido a consorte dele, e de alguma forma descontentou,
o Exaltado) foi recentemente acorrentada e estendida
no teto para morrer ao sol, seus olhos bicados
pelos abutres—somente para cair sobre as cabeças
de um clero visitante durante um ritual quando
os pássaros chegavam para banquetear nela mostrando
também ser pesada para o decadente teto onde
ela estava.
A parte do nível mais baixo
do solo do templo sagrado é a parte final mais
a leste da nova ala norte, onde o “Final da
Despensa” passa muito de seu tempo inundada
com até água até o tornozelo. Mofo e bolor brotam
espessamente aqui, e servos ou fiéis suplicantes
que tenham desagradado o Exaltado tem sido conhecidos
por serem trancados aqui para tiritarem na água—muitas
vezes presos abaixados com pedras para mantê-los
meio submersos—por dias. Em meses mais quentes,
enguias vivas são soltas nesta poça fétida para
contínua procriação para o cozimento—e quando
elas estão nadando quase famintas, aprisionamento
“no molhado” pode ser realmente desagradável.
Monstro
Horrores de Elmo
Constructo Grande
Dados de Vida: 18d10 (99 pv)
Iniciativa: -1 (Des)
Deslocamento: 6 m (não pode correr)
CA: 30 (-1 tamanho, -1 Des, +22 natural)
Ataques: 2 pancadas corpo a corpo +23
Dano: Pancada 2d10+11
Face/Alcance: 1,5 m x 1,5 m/3 m
Ataques Especiais: Sopro
Resistência: Fort +6, Ref +5, Von +6
Habilidades: For 33, Des 9, Con —, Int
—, Sab 11, Car 1
Perícias: Ouvir +5, Observar +5, Natação
+5
Tesouro: Nenhum
Tendência: Sempre neutro
Notas: Imune a efeitos de ação
mental, veneno, doença, e efeitos similares.
Não sujeito a golpes decisivos, dano de contusão,
dano de habilidade, dreno de energia, ou morte
por dano massivo. Imune a todas as magias, habilidades
similares à magia, e efeitos sobrenaturais,
exceto como segue. Efeitos de eletricidade o
deixam lento (como a magia lentidão)
por 3 rodadas, sem teste de resistência. Efeitos
de fogo cancelam qualquer efeito de lentidão
no golem e curam 1 ponto de dano para cada 3
pontos de dano que eles deveriam de outro modo
receber.
Sopro: Primeira ou segunda
rodada de combate—nuvem de gás venenoso, cubo
de 3 metros diretamente na frente do golem que
dura 1 rodada, ação livre a cada 1d4+1 rodadas;
teste de Fortitude (CD 17), dano inicial 1d4
temporário de Constituição, dano secundário
morte.

Sobre o Autor
Ed Greenwood é o homem
que lançou os Reinos Esquecidos
em um mundo que não os esperava. Ele
trabalha em bibliotecas, escreve fantasia, ficção
científica, terror, mistério e
até estórias de romance (às
vezes coloca tudo isto em um mesmo livro), mas
está ainda mais feliz escrevendo Conhecimento
dos Reinos, Conhecimento dos Reinos e mais Conhecimento
dos Reinos. Ainda existem alguns quartos em
sua casa com espaço para empilhar seus
escritos.
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