|
Mintiper Lua Prateada é um dos lendários
bardos dos Reinos Esquecidos, e contos de suas
aventuras têm sido há muito recontados
ao redor do fogo da lareira através
do Norte em formas musicais, poéticas
e narrativas. Transcrito no Reduto dos Sábios
em Lua Argêntea pelo Guardião
do Reduto, o Livreto de Mintiper é uma
compilação das baladas, poemas
e contos do Harpista Solitário. Páginas
selecionadas deste diário foram anotadas
e passadas para as mãos deste cronista
e vão ser reveladas aqui em uma coluna
periódica.

O Triunfo do Luar
Pelo caminho de Selûne
eles seguiram,
Sem deixar pedra por remover.
Uma batalha travada, seis afortunados,
E um triunfo final a obter.
A baixa maré varreu toda a passagem,
Buscando despojos prateados.
Duzentos bravos as brumas ocultaram,
Aguardando o estrondo dos chamados.
Flechas cortaram os céus em revoada,
Seixos choveram ao sinal do perigo.
Cálido rio rubro correu em enxurrada,
Logo caíram as espadas do inimigo.
De acolá irromperam feixes brilhantes,
Traçando sulcos escarlate.
Dedicados à Arte, por reflexão
caíram,
Cajados Livres enfim, no cair da tarde.
O brado da turba em investida ressoou,
A batalha seu ápice alcançara.
Ondas fortes contra as rochas colidiram,
E a elas ninguém mais trespassara.
Uma lâmina a outras cinco derrotava,
Até que a terrível maré enfim
recuou.
Das rochas que resistiam com firmeza,
Areia ensangüentada foi o que restou.
Pelo caminho de Selûne eles seguiram,
Sem deixar pedra por remover.
Uma batalha travada, seis afortunados,
E um triunfo final a obter.
Trecho de “Elegia
do Luar”
Composta por Mintiper Lua Prateada
Ano da Queda da Lua (1.344 CV)
Observações do Guardião
O sacrifício heróico dos Homens
do Luar na Batalha da Passagem da Pedra Virada
em defesa da Gema do Norte e de sua vizinha,
Everlund (ou Maranheterna), figura, merecidamente,
como um dos temas mais abordados pelos contos
e canções de menestréis
e bardos espalhados por todas as Terras da
Lua. Após passar oito estações
esplêndidas vagando pelo Norte, todos
os valentes homens da lendária companhia
mercenária de Mintiper, exceto seis,
perderam suas vidas confrontando os muitos
orcs da Horda da Baixa Maré no Ano da
Bota (1.343 CV). Talvez uma das obras mais
comoventes de Mintiper, Elegia do Luar revela
as angústias de um comandante ao ver
seus leais homens lutarem desesperadamente
por uma causa nobre e ainda assim perecendo
ante a fúria dos inimigos.
Neste trecho do começo da balada, a
referência a Nossa Senhora de Prata na
primeira e última estrofe sugerem que
Selûne guiava de algum modo os Homens
do Luar (e talvez ela ainda esteja guiando
as andanças de Mintiper até hoje)
[1]. A referência a “sem deixar
pedra por remover” é uma alusão
evidente ao sucesso da companhia em suas buscas
por tesouros nas muitas ruínas do Norte
e também ao local de sua última
batalha. Alguns estudiosos da obra sugerem
que ambas as linhas do começo da balada
apontariam a localização do Sepulcro
do Luar, que muitos acreditam estar situado
em algum lugar ao longo da extensão
da Passagem da Pedra Virada. De acordo com
tais teorias, a localização desse
túmulo é revelada em certas noites
de lua cheia. Entretanto, um grande número
de caçadores de tesouros fracassou ao
tentar encontrar tal local, lançando
dúvidas sobre tais teorias [2].
É
graças à segunda estrofe da balada
que a turba derrotada pelos Homens do Luar
passou a ser conhecida por sua atual alcunha.
Aqui “baixa” tem múltiplas
conotações; sugere que os orcs
eram provenientes das Montanhas Inferiores,
reflete a velha percepção entre
humanos e semi-humanos da inferioridade da
raça orc, e ainda ironiza o fato da
região possuir laços com a antiga
Netheril, nação poderosa governada
por humanos que acreditavam ser superiores,
mas que no fim foram responsáveis pela
destruição de seu próprio
império. “Maré” conota
tanto o número esmagador de inimigos
confrontados pelos Homens do Luar quanto o
suprimento quase infindável de orcs
que assolam continuamente nossa terra. “Despojos
prateados” sugere que o verdadeiro alvo
da horda era Lua Argêntea e, eventualmente,
Everlund (ou Maranheterna). “Bruma” é muitas
vezes utilizado para sugerir a imagem da deusa
Leira, e dizer que as brumas ocultaram algo,
geralmente é uma alusão ao uso
de invisibilidade mágica [1]. Finalmente, “aguardando
o estrondo dos chamados” comprova a veracidade
dos relatos que afirmam que os Homens do Luar
tinham uma ou mais trombetas da destruição sob seu poder, embora tais objetos nunca tenham
sido recuperados [2].
A terceira estrofe narra o início da
emboscada preparada pelos Homens do Luar, quando,
então, os arqueiros alçaram milhares
de flechas aos céus e mecanismos preparados
antecipadamente pelos outros soldados foram
acionados, lançando pedras imensas sobre
a turba furiosa [3].
A próxima estrofe sugere que os magos
da companhia se posicionaram sobre as encostas
acima da passagem e começaram a conjurar
raios e outras magias sobre os orcs. “Cajados
Livres” é um termo comum para
se referir a todo tipo de mago mercenário,
e a imagem metafórica sugere que os
cadáveres dos magos tombavam sobre a
passagem como as árvores de uma floresta
ante ao machado de um lenhador. “Por
reflexão caíram” apresenta
uma curiosa inversão de frase, que muitos
estudiosos consideram como um sendo um lamento
sincero pelo conhecimento perdido ou pela compreensão
tardia de que os conjuradores mercenários
renunciam às muitas oportunidades desfrutadas
por colegas que dedicam a vida ao estudo, em
detrimento do “reflexo”, do ouro
ou das promessas de enriquecimento rápido.
No entanto, a despeito da crença popular
de que os magos da companhia eventualmente
sucumbiram vítimas de uma série
de investidas suicidas dos orcs, creio que
neste trecho Mintiper estava referindo-se a
alguma tática de batalha até então
incomum que permitiu aos orcs refletir as magias
de volta aos seus conjuradores [4].
As duas estrofes seguintes recontam a batalha
sangrenta que se seguiu ao encontro dos orcs
com os Homens do Luar, os quais, segundo
as histórias, eram superados de vinte para
um [5]. A obra de Mintiper sugere a arrebentação
de uma maré reduzindo gradualmente as
rochas a areia, uma metáfora que pode
ser analisada de duas maneiras distintas. Por
um lado, ele está obviamente louvando
o grande valor dos Homens do Luar, que prevaleceram
contra tamanha desigualdade de condições.
Por outro lado, ele parece estar sugerindo
a futilidade de lançar exércitos
contra as hordas infindáveis de orcs
que emergiam das terras devastadas do Norte,
pois não importava o quão forte
fossem suas defesas ou quão destemidos
fossem seus esforços, eles eventualmente
seriam vencidos. Talvez houvesse uma forma
melhor, então?
As estrofes que se seguem a esse excerto
revelam a lista completa dos Homens do Luar
e os destinos
de cada um deles, sendo raramente cantadas
totalmente. Alguns dos nomes que mais se
sobressaem dessas comoventes estrofes são os do
Lorde Laerlos Silmerhelve II [6], Tsaelynos
de Everlund (ou Maranheterna) [7] e Barundar
Martelo de Batalha (também conhecido
como “Barba de Fogo”), filho de
Arn, do Sepulcro de Kelvin [8]. Uma narração
completa das proezas individuais dos Homens
do Luar está além do escopo desse
documento, mas esteja seguro de que seus feitos
são fonte de incontáveis histórias
contadas à luz de fogueiras por todo
o Norte.
Notas do Cronista
[1] A evidência da benção
de Selûne persiste na forma de um legado
mágico da Batalha da Passagem da Pedra
Virada. Aqueles que rogam pelo auxílio
da Nossa Senhora de Prata dentro dos limites
da passagem são envolvidos por um manto
de invisibilidade (semelhante à magia
homônima de 2º nível de mago),
com exceção dos que possuem sangue
orc correndo nas veias. A benção
da Donzela da Lua é concedida a um indivíduo
apenas uma vez a cada ciclo lunar e apenas
se este descender de uma linhagem imaculada
pelo sangue orc; os efeitos da benção
se dissipam imediatamente caso seu receptor
realize um ataque contra qualquer ser, seja
um orc ou não.
[2] O Sepulcro do Luar está realmente
situado na Passagem da Pedra Virada e abriga
os ossos de cerca de duzentos homens, enterrados
por Mintiper e pelos outros cinco sobreviventes
logo após o término da batalha.
A localização exata do túmulo é revelada
apenas em noites de lua cheia e apenas para
aqueles que souberem de onde procurar. Quando
os seis sobreviventes da companhia erigiram
o sepulcro, eles o fizeram de modo que sua
localização só fosse revelada
quando o brilho do luar fosse observado através
de uma fenda circular em uma pedra próxima.
Esse marco característico do terreno
foi enterrado há muito tempo sob uma
tonelada de rochas pelos ents sob o comando
de Turlag e por seus aliados galeb duhr, portanto, é improvável
que até mesmo Mintiper pudesse encontrar
o túmulo hoje em dia. Enterrados junto
aos corpos há muitos artefatos mágicos
utilizados pelos Homens do Luar no passado,
incluindo um amuleto da liderança, um
anel da armadura natural, um bastão
de trovões e relâmpagos, uma trombeta
do valor e ao menos duas trombetas
da destruição,
e um talismã da memorização,
além de diversos itens únicos
mencionados abaixo.
[3] “Colmilho” é um nome
regional comumente atribuído aos orcs
por todo o território das Terras da
Lua e da Antiga Delzoun. Ao longo de sua obra,
Mintiper utiliza-se muito desse termo, que
no idioma comum quer dizer “dente canino” ou “presa”.
[4] Os orcs da devastadora Horda da Maré Baixa
possuíam curiosos talismãs mágicos
fabricados com ágatas-íris, prata,
e ossos de dragão em pó. Esses
poderosos talismãs de reverter magia funcionam como a magia homônima de 7º nível
de mago, proporcionando proteção
total ao seu portador durante uma rodada. O
talismã é ativado momentos antes
de seu portador começar a sentir os
efeitos de uma magia conjurada especificamente
contra ele, protegendo-o completamente por
uma rodada, quando então o talismã se
desfaz numa pequena nuvem de poeira. Atualmente,
apenas os bruxos e xamãs da tribo dos
Mil Punhos conhecem o processo de fabricação
desse artefato, mas Kaanyr Vhok, um cambista
proveniente do Forte Portão do Inferno,
e suas legiões de tanarukka (tiefling-orcs)
estão indubitavelmente buscando formas
de difundir tais segredos entre as várias
tribos espalhadas pelas Montanhas Inferiores,
pelas Montanhas Rauvin, pelos Picos Cinzentos
e pelas Terras Arruinadas.
[5] Cerca de 4.000 orcs compunham a Horda
da Maré Baixa, enquanto os Homens do Luar
eram apenas 200. Contudo, os ossos dos orcs
derrotados são apenas uma fração
do total abrigado pela Passagem da Pedra Virada,
que ao longo dos anos sofreu a incursão
de horda sobre horda em busca dos ricos reinos
do Norte que aguardam para serem saqueados.
[6] Lorde Laerlos Silmerhelve II era o único
filho e herdeiro do rico Lorde Laerlos Silmerhelve
I, patriarca da Casa Silmerhelve de Águas
Profundas, e da Dama Tannyth Silmerhelve. Um
filho rebelde e orgulhoso que se aliou aos
Homens do Luar contra a vontade de seus pais,
a morte do jovem Laerlos despedaçou
o espírito de sua mãe e lançou
seu pai em uma melancolia profunda da qual
o patriarca dos Silmerhelve nunca se recuperou
completamente. Na época de sua morte,
Laerlos II carregava consigo várias
relíquias de família que os Silmerhelve
estão muito ansiosos por recuperar,
entre eles a Lança da Garra do Grifo,
o Baluarte Ardente de Nimoar, e o Elmo
Prateado do Guardião (considerado uma relíquia
menor pelos seguidores de Helm), sendo que
alguns desses artefatos (ou todos eles) podem
ainda jazer enterrados no Sepulcro do Luar.
[7] Em seus dias, Tsaelynos de Everlund (ou
Maranheterna) foi um dos mais brilhantes
diplomados do Colégio da Senhora de Lua Argêntea
e um membro do clero no Templo das Estrelas
Prateadas. Ele se tornou famoso pela criação
do artefato ao qual denominou Cajado
Estelar de Tsaelynos e por desenvolver versões
especiais para magos de muitas magias conhecidas
apenas pelos clérigos de Selûne.
Por muitos anos os caçadores de conhecimento
arcano e os fiéis da Donzela da Lua
se perguntaram se o tomo no qual ele registrava
suas descobertas, intitulado Canções
Estelares de Tsaelynos, fora enterrado com
o mago clérigo na época de sua
morte, já que este nunca foi encontrado
nos aposentos de Tsaelynos em Lua Argêntea.
[8] Barundar “Barba de Fogo” era
um anão do escudo “Andarilho”,
que deixou seu lar décadas antes do
Clã Martelo de Batalha reclamar o Salão
de Mitral. Ele adquiriu grande fama e o título
de “amigo dos elfos” ao derrotar
o Ancião de Chifres de Quaervarr, aliando-se
aos Homens do Luar apenas no crepúsculo
de sua carreira. Ninguém nunca soube
onde ele enterrou sua lendária fortuna,
embora alguns digam que seu espírito
talvez possa ser compelido a revelar a verdade.
Referências
Introdução
-
Os Homens do Luar são mencionados na
obra Cyclopedia of the Realms, página
60, um dos livros que acompanhavam a caixa
original do cenário de campanha.
-
Mintiper foi mencionado
pela primeira vez numa seção especial dedicada aos Reinos
na revista Dragon #74, página 22, num
artigo que descrevia a espada encantada Shazzelim.
Desde então, o lendário bardo
fez uma série de aparições,
começando pela Encyclopedia Magica:
Volume 4 & Index, página 1392. A
espada Shazzelim também foi mais detalhada
no livro The Magister - FR4, páginas
58-59, mas a referência a Mintiper foi
omitida (sem dúvida, isso foi feito
erroneamente, já que a tal referência
referia-se a Mintiper como um perfeito exemplo
de bardo não afiliado aos Harpistas,
fato que outras fontes costumam contradizer
com freqüência).
-
A próxima referência a Mintiper
surgiria somente na revista Dragon #94, página
46, num artigo descrevendo a besta bhaergala.
Nesse artigo, o Harpista Solitário é relembrado
por certa vez ter ganhado a confiança
de uma dessas feras amantes de canções
e viajado por um bom tempo em sua companhia
(um outro texto detalhando essa curiosa criatura
foi publicado no livro Forgotten Realms Monstrous
Compendium Appendix II, mas novamente a referência
ao bardo foi omitida).
-
Mintiper é famoso por certa vez ter
visitado a Casa de Pedra, conforme relatado
na revista Dragon #128, página 11, e
mais tarde no livro City of Splendors: Campaign
Guide, página 16, e no livro The North:
The Wilderness, página 49.
-
Mintiper é mencionado novamente na revista
Dragon #139, página 72, e em um anexo
do Monstrous Compendium que acompanhava a caixa
Ruins of Myth Drannor. Na descrição
da criatura conhecida como “mestre do
metal” é revelado que uma ou mais
das canções de Mintiper referem-se
ao ser como “lesmas-espadas”.
-
Mintiper Lua Prateada
e Asilther Graelor foram abordados mais
detalhadamente pela primeira
vez na revista Dragon #187, páginas
48-51. As páginas desses artigos foram
revisadas e republicadas no livro Code of the
Harpers - FOR4, páginas 64-70.
Esses textos revelam os muitos anos de
aventuras
de Mintiper, desde a Batalha da Passagem
da Pedra Virada ao resgate de Asilther
Graelor.
-
Mintiper também é mencionado
no livro The North: Cities, página 45,
onde é revelado que o bardo foi o primeiro
a se referir ao exército de Lua Argêntea
como “os Cavaleiros em Prata” em
uma de suas baladas.
-
A Câmara dos
Sábios e o Guardião
da Câmara também são
mencionados no livro The North: Cities,
página
54.
-
Conforme registrado
no livro The North: Cities, página 50, os Homens
do Luar salvaram Lua Argêntea e
Everlund (ou Maranheterna) de uma horda
orc no Ano
da Bota (1.343
CV).
-
Um registro detalhado
da Batalha da Passagem da Pedra Virada é fornecido
no livro Gold & Glory - FR15, páginas
50-51.
-
Conforme relatado
na página 42 do livro
Volo’s Guide to All Things
Magical, as ágatas-íris
apresentam uma propriedade mágica
especial responsável pela
reflexão
de magias.
-
Conforme relatado
no livro The Savage Frontier - FR5,
página 48, e no The North:
The Wilderness, página
62, os orcs da tribo dos Mil
Punhos habitam
as Montanhas
Inferiores.
-
Kaanyr Vhok e
os tanarukka são descritos
mais detalhadamente no livro
Hellgate Keep, páginas 12-15.
-
A família
Silmerhelve é analisada
no livro City of Splendors:
Who’s Who
in Waterdeep, página
23, e na revista Dragon #250,
páginas 80-84.
-
Nimoar
foi um renomado Senhor
da Guerra de Águas
Profundas que conquistou
seu título
precocemente após
vencer a Primeira Guerra
dos Trolls, conforme relatado
no livro
City of Splendors: Campaign
Guide, páginas
26 e 29.
-
O Colégio
da Senhora é detalhado
no livro The North: The
Wilderness, páginas
52-53.
-
A nomenclatura anã apropriada é fornecida
num encarte especial que acompanha o livro
Dwarves Deep - FR11, e os clãs anões
são listados no livro, na página
12. O sucesso do clã Martelo de Batalha
na reclamação do Salão
de Mitral é recontado
no livro Streams of Silver
[aqui no Brasil, Rios
de Prata, publicado
pela Devir] e em numerosas outras fontes.

Sobre o Autor
Eric L. Boyd escreveu artigos
para a Dragon Magazine, Dungeon
Adventures, e Polyhedron Magazine.
Seus créditos no desenvolvimento de
jogos incluem Faiths & Avatars (Crenças & Avatares), Volo's
Guide to All Things Magical (Guia de Volo
para Todas as Coisas Mágicas), Powers & Pantheons (Poderes & Panteões), Demihuman
Deities (Divindades Semi-Humanas), Drizzt
Do'Urden's Guide to the Underdark (Guia
de Drizzt Do'Urden para o Subterrâneo), Cloak & Dagger (Manto & Adaga),
e o Faiths & Pantheons (Crenças & Panteões).
Em adicional escreve sobre seu jogo mundial
favorito, Eric dirige o desenvolvimento de
um grupo de software em Ann Arbor, Michigan. |