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Mintiper
Lua Prateada é um dos lendários
bardos dos Reinos Esquecidos, e contos de suas
aventuras têm sido há muito recontados
ao redor do fogo da lareira através do
Norte em formas musicais, poéticas e
narrativas. Transcrito no Reduto dos Sábios
em Lua Argêntea pelo Guardião do
Reduto, o Livreto de Mintiper é uma compilação
das baladas, poemas e contos do Harpista Solitário.
Páginas selecionadas deste diário
foram anotadas e passadas para as mãos
deste cronista e vão ser reveladas aqui
em uma coluna periódica.

Vovô Árvore
Prata Verdadeira e seus
companheiros emergiram das profundezas da floresta
para observar um vale sombreado. No centro da
clareira estava um carvalho retorcido de proporções
verdadeiramente titânicas se elevando a uma
grande altura acima do solo da floresta. Duas
colinas concêntricas feitas de terra, cada uma
com aproximadamente 12 m de largura, envolvem
a árvore colossal. Quatro carvalhos menores,
impedidos de crescer devido à propagação dos
imensos galhos da árvore, que estão em acima
do circulo interno de colinas, separam ele em
quadrantes.
"Este é o famoso patriarca
das florestas”, sussurrou Prata Verdadeira,
“o Vovô Árvore de outrora”.
Espantados, a pequena companhia
avançou em direção ao grande gigante florestal,
escalando primeiro através da colina externa,
então o vale entra as colinas, e finalmente
a colina interna. Ao lado dos anéis de colinas
circulares, uns poucos pináculos de madeira
apodrecidos no topo da colina interna que uma
vez foram os postes dos totens tribais e uma
série de degraus entalhados de forma ascendente
no tronco eram os únicos sinais visíveis de
que a tribo do Urso Azul se reunia regularmente
neste lugar em séculos passados.
Uma breve discussão sucedeu-se
enquanto a companhia debatia como prosseguir.
Tendo pouco interesse em saquear os túmulos
dentro da colina circular, Prata Verdadeira
caminhou até a base da grande árvore e começou
a subir pelos degraus.
“Eu estou indo subir até
o topo e verificar nossa posição”, ele comunicou
para seus desinteressados companheiros.
Fazendo sua subida através
de quarenta degraus entalhados na casca retorcida,
Prata Verdadeira alcançou um grande buraco localizado
entre dois grandes galhos. Exceto pelo marca
de uma gigantesca garra de urso esculpida no
piso do buraco, pouco restou para sugerir que
este lugar tinha uma vez sido o maior local
sagrado do totem animal do Urso Azul. A súbita
sensação de estar sendo observado fez Prata
Verdadeira olhar entre os galhos acima. Por
um momento ele imaginou que tinha visto um homem
nodoso vestido de verde, mas então a figura
desapareceu.
Esperando interagir com
os misteriosos habitantes da árvore, Prata Verdadeira
começou a escalar o emaranhado de galhos. Mais
do que uma hora depois, ele alcançou a copa
da árvore, mas sem em algum momento ter avistado
sua elusiva busca. Após empurrar de lado uns
poucos galhos, ele foi recompensado com uma
imagem fantástica. Ante ele estava a perdida
Lança de Morgur. A sua esquerda ele avistou
uma estrela distante, e os caminhos do filho
desobediente conduziam até a direita. Isso era
uma visão remanescente da famosa Arvandor, e
uma que ele nunca vai esquecer.
Fragmento
de uma narrativa épica intitulada "Fantasmas
da Árvore"
Atribuída a Mintiper Lua Prateada
Ano da Queda da Lua (1344 CV)
Observações
do Guardião
O Vovô Árvore [1]
é um de seis ou algo assim de cemitérios ancestrais
que tem servido como locais de funeral sagrado
para as várias tribos de bárbaros Uthgardt [2]
por gerações, e este local há muito tempo perdido
tem sido procurado há anos por membros de ambas
as tribos do Urso Azul e Fantasmas da Árvore
(também como muitos aventureiros e sábios).
[3] Como mencionado em uma
observação anterior, o herói do épico “Fantasmas
da Árvore”, Prata Verdadeira, é simplesmente
um apelido comumente empregado por Lua Prateada
e aqueles que têm descoberto o Harpista Solitário
e de suas aventuras. Se esta descrição se refere
a uma das próprias aventuras de Mintiper, então
o Harpista Solitário se aventurou através do
Vovô Árvore alguns vinte e cinco anos antes
da tribo Fantasma da Árvore redescobrir o há
muito tempo perdido cemitério ancestral Uthgardt,
presumidamente durante a viagem longa e difícil
de Mintiper através da Floresta Alta após a
Batalha da Passagem da Pedra Virada. No entanto,
muitas referências obscuras ao folclore Uthgardt
encaixadas dentro do épico sugerem que este
conto é na realidade uma recontagem por Mintiper
das aventuras de um desconhecido bárbaro aventureiro
Uthgardt, presumidamente da tribo Fantasma da
Árvore. [4]
A referência a “estrela distante”
à esquerda de Prata Verdadeira tem levado muitos
pesquisadores do Vovô Árvore por caminhos errados.
Se alguém é versado na nomenclatura e posições
das estrelas dos céus, então alguém vai presumir
que isto é uma referência a Estrela Longínqua
dos céus mais ao norte e desse modo comprovando
que “Prata Verdadeira” estava voltado para o
leste enquanto ele estava olhando da copa do
Vovô Árvore. No entanto, um argumento igualmente
convincente pode ser feito que “Prata Verdadeira”
estava voltado para oeste, se alguém possui
um bom conhecimento da geografia do norte, a
história da astronomia, e o dialeto Élfico Eaerlanni.
“A Estrela Longínqua” é atualmente uma tradução
de “Y'tellarien”, um nome Élfico para Estrela
Longínqua que caiu fora de uso. O Povo Belo
nomeou os picos individuais dos Montes Estelares
após as várias estrelas dos céus mais ao norte,
e variantes de alguns destes nomes das montanhas
estão ainda em uso, mesmo se eles não mais se
aplicam às estrelas individuais dos céus. [5]
Y'tellarien é, na realidade, o nome do pico
ao extremo norte dos Montes Estelares, ainda
que poucos lembrem de seu significado em Élfico.
Seguindo esta lógica, “Prata Verdadeira” pode
bem ter olhado para o sul quando se virou para
sua esquerda e dessa forma estando voltado para
oeste enquanto ele avistava a “Lança de Morgur”.
Enquanto os Uthgardt são ditos serem bem versados
na arte da navegação pelas estrelas dos céus
mais ao norte, que eles comumente se referem
pelos dialetos derivados dos nomes que seus
antepassados Netherese aprenderam dos elfos
de Eaerlann enquanto eles escapavam da destruição
de Netheril, “Prata Verdadeira” indubitavelmente
introduziu esta pista confusa de forma que somente
os Filhos de Uthgar podiam ter esperança de
encontrar o Vovô Árvore.
De acordo com as histórias
orais das tribos Uthgardt, conforme reunidas
no Totem de Histórias dos Xamãs Fera de Tulrun,
a Lança de Morgur é a arma lendária do
Irmão de Uthgar. Se, como muitos sábios religiosos
suspeitam, “Morgur” foi realmente Morgred Filho
de Gardolf, irmão de Uthgar Filho de Gardolf,
um homem do norte residente em Ruathym acreditado
ser o lendário Uthgar, então a Lança de Morgur
pode ter sido parte de uma rica coleção de objetos
pegos da famosa Illusk durante uma incursão
pelos invasores do Filho de Gardolf e agora
imaginada estar sob o cemitério ancestral Uthgardt
conhecido como Cemitério Morgur. [6]
A Lança de Morgur é sempre descrita com
uma lança de árvore do crepúsculo com um osso
de dragão na ponta pintada em chamas rosadas,
sugerindo que, do ângulo de visão de Prata Verdadeira
no topo do Vovô Árvore, ele pode ver um somente
um pico das montanhas coberto de neve (ou talvez
uma extensão de picos de montanhas cobertas
de neve um uma linha reta) com o nascer ou pôr
do sol atrás dela.
Uma outra pista para a localização
do Vovô Árvore está encaixada na frase “caminhos
do filho desobediente conduziam até a direita”.
Entre os Uthgardt, o Filho Desobediente é uma
figura encontrada somente nas histórias orais
da tribo do Urso Azul e da tribo Fantasma da
Árvore. Ele é dito ter conduzido a tribo do
Urso Azul para longe do Vovô Árvore quando ordenou
a tribo partir. [7] O Filho
Desobediente é acreditado ter levado um pedaço
do Vovô Árvore com ele, que agora cresce em
cima de um outro cemitério ancestral conhecido
como Pedra da Honra. [8] Como
tal, o “caminho do filho desobediente” presumidamente
leva em direção a Pedra da honra. Dessa forma
se “Prata Verdadeira” se voltasse para leste,
então a Pedra da Honra estaria ao sul do Vovô
Árvore. Se “Prata Verdadeira” se voltasse para
oeste, então a Pedra da honra estaria ao norte
do Vovô Árvore.
Examinando com atenção que
a referência à Lança de Morgur como “perdida”
é uma alusão aos Picos Perdidos da Floresta
Alta, que a referência ao “sol pálido” confirma
que “Prata Verdadeira” estava voltado para oeste,
e que a referência aos “caminhos do filho desobediente”
pode também ser interpretada como os entes das
Florestas de Turlang, Eu tenho concluído que
o Vovô Árvore está a leste dos Picos Perdidos,
ao sul da Pedra da Honra e as Florestas de Turlang,
e ao norte do pico ao extremo norte dos Montes
Estelares. Dado que a tribo Fantasma da Árvore
foi supostamente encontrada no há muito perdido
Vovô Árvore dentro do passar de um par de anos,
Eu posso descobrir se minha especulação está
correta mais cedo do que Eu espero. [9]
Notas
do Cronista
[1] O Vovô Árvore data
antes do ápice de Aryvandaar, muito antes das
Guerras da Coroa precipitar a Decadência do
Drow e a queda do Império Vyshaantar, tornando-o
uma das coisas vivas mais antigas em toda Faerûn
e com mais de 13.000 anos de idade. Com a exceção
da quebra da Pedra da Honra (do qual mais é
dito abaixo), o grande gigante das florestas
é o ultimo exemplo vivo conhecido de um “arakhor”,
um termo Élfico que é traduzido de forma livre
como “aquele que protege a floresta”, ou “árvore
guardiã”. Parecido em alguns aspectos com os
elementais, o arakhora drena vida, energia,
e inteligência da floresta no qual ele habita
e devolve a energia da floresta servindo como
um zelador e guardião. Escritas preservadas
desta era pela igreja de Labelas Enoreth sugerem
que o arakhora era uma forma de ente ancião,
talvez os progenitores da raça dos entes em
sua forma atual.
Os Ar'Tel'Quessir (elfos dourados)
de Aryvandaar plantaram o Vovô Árvore em seu
lugar atual há milênios atrás após a inesperada
descoberta de um templo subterrâneo que era
antigo mesmo nesta distante era. (O templo subterrâneo
sob o Vovô Árvore vai ser discutido no Livreto
de Mintiper #9: Salão de Brumas). O Povo
Belo suspeita (corretamente) que o templo data
antes da era dos Iqua'Tel'Quessir (raças criadoras),
e eles encarregaram o arakhor de manter o mal
residente no templo sob controle. Satisfeito
em cumprir seus deveres, o arakhor sobreviveu
não somente a queda e Aryvandaar, mas os pequenos
estados sucessores que o seguiram — Siluvanede,
Sharrven, e Eaerlann — também.
No curso de mais do que dez
milênios, a natureza do arakhora e a função
que eles uma vez exerceram na proteção dos reinos
élficos têm estado esquecida mesmo pelo Povo
Belo. Hoje, o Vovô Árvore é tão muito um mistério
para os elfos da Floresta Alta como ele é para
os bárbaros Uthgardt que o veneram como um totem
fera e espírito da floresta. Aqueles poucos
elfos que tem encontrado o Vovô Árvore em séculos
recentes tipicamente o veneram como uma manifestação
de Rillifane Rallathil.
[2] Os bárbaros Uthgardt
são ditos terem ido para o Norte desde a queda
de Netheril no Ano das Teias Rompidas (-339
CV), ainda que muito de sua história oral tenha
sido perdida através dos séculos. Na verdade,
as tribos Uthgardt são primariamente os descendentes
de refugiados Netherese e homens do Norte invasores
vindos de Ruathym.
A história dos bárbaros Uthgardt
começa com Bey de Runlatha, um poderoso guerreiro
Netherese que conduziu seus companheiros Runlathanos
a oeste até o porto anão de Ascore e através
da superfície das terras de Delzoun. Ele morreu
no Ano das Sombras Transitórias (-330 CV) próximo
a fronteira mais a oeste do Reino do Norte,
conforme realizava seu sonho de fundar uma nova
terra natal além do território do Povo Robusto,
combater Zukothoth, uma nalfeshnee que tinha
há muito tempo sido escravizada pelo arquimago
Netherese que governava Runlatha. Como o governante
de Runlatha tinha sido morto durante a Queda
de Netheril, a demônia procurou saciar sua fome
por vingança através da morte dos refugiados
Runlathanos, apesar do fato que eles, também,
tinham sofrido durante muito tempo sob a tirania
dos arquimagos. Após atrair a demônia para dentro
de uma gruta subterrânea que ele tinha encontrado
enquanto procurava por um lar permanente para
seus seguidores, um lugar agora conhecido como
Poço de Beorunna, Bey destruiu Zukothoth pelo
desmoronamento de uma caverna em cima de ambas
de suas cabeças. Após a morte de seu líder,
os refugiados Runlathanos se dividiram em grupos
livres de famílias aliadas, precursores das
tribos Uthgardt da era moderna, e reverteram
de volta a um modo de vida primitivo.
O próximo maior evento da história
das tribos Uthgardt começou no Ano do Herói
Relutante (95 CV), quando um Ruathym que atendia
pelo nome de Uthgar Filho de Gardolf saqueou
a costeira cidade-estado de Illusk, agora o
local da cidade de Luskan. Apesar do sucesso
dos invasores em saquear a cidade e causar a
queda da magocracia governante, os habitantes
de Illusk planejaram destruir a frota de barcos
de Uthgar e afastar os Homens do Norte para
o interior, onde eles esperavam que as feras
selvagens dessem um fim aos invasores. Ao invés
disso, Uthgar e seus homens sobreviveram, saqueando
cidades através do Norte por anos desde então.
Com a chegada da morte de Uthgar no ano do Machado
Glacial (123 CV), as fileiras de seus seguidores
tinham crescido com a inclusão de bárbaros das
tribos descendentes dos refugiados Runlathanos.
Uthgar morreu dos ferimentos
que recebeu em sua batalha com Gurt, Senhor
dos Gigantes de Gelo, no lugar agora conhecido
como Cemitério Morgur. Com a derrota do grande
rei gigante, Uthgar rompeu o poder dos gigantes
do gelo e reivindicou as terras entre a Espinha
do Mundo e os Charcos Eternos para seu povo,
que começaram a chamar a si mesmos de Uthgardt
em sua honra. Nos séculos que se seguiram, uma
tradição de veneração ancestral entre os Uthgardt
levou Uthgar a começar ser reverenciado como
um deus que tinha domado uma dúzia de espíritos
das feras. Enquanto o pai de Uthgar se chamava
Gardolf Beorunna e como Bey de Runlatha era
conhecido como “Berun” na língua dos Homens
do Norte, isso foi somente uma questão de tempo
antes das lendas dos dois homens serem misturadas
em uma única figura chamada Beorunna. O Irmão
de Uthgar, Morgred Filho de Gardolf, tornou-se
uma figura lendária também, e o Cemitério Morgur,
baseado em uma variante comum de seu nome, contém
os restos mortais de ambos os irmãos Filhos
de Gardolf.
[3] A quase extinta
tribo do Urso Azul, cujos territórios tradicionais
forem centrados na parte mais a noroeste da
Floresta Alta, traçou sua ancestralidade de
volta a um dos doze filhos de Uthgar. Ainda
que os Uthgardt nunca tiveram suposto da verdadeira
natureza do Vovô Árvore, pela maioria da existência
da tribo do Urso Azul, cerimônias anuais do
Encontro das Runas são feitas na base do gigante
florestal, e os cemitérios ancestrais da tribo
agora circundam o antigo arakhor.
No Ano dos Cantobele Andantes
(342 CV), uma horda orc vinda do Charco Elevado
invadiu o Reino Patriarcal de Athalantar, o
qual se encontrava ao sul da Floresta Alta ao
longo da margem do Córrego Unicórnio, conduzindo
muitos de seu povo para o norte para dentro
das profundezas da grande floresta. Muitos refugiados
Athalantanos foram eventualmente adotados pela
tribo do Urso Azul, aumentando seus números
de forma gigantesca.
No Ano da Árvore Queimada (890
CV), durante o anual Encontro das Runas da tribo
do Urso Azul, o Vovô Árvore subitamente irrompeu
em chamas, rechaçando os bárbaros Uthgardt reunidos.
(A motivação por trás da ação do arakhor vai
ser discutida no Livreto de Mintiper #9:
Salão de Brumas). Somente um pequeno galho
da árvore foi intocado pelas chamas, ainda que
a própria árvore e os arredores da floresta
aparentavam inafetados pelo grande incêndio,
então o xamã da tribo fez um pequeno corte antes
de se retirar junto com o resto de seus companheiros
da tribo. Enquanto ele fazia isso então, porém,
a figura sombria de um homem vestido de verde
aparentava emergir do galho cortado e tomou
seu caminho para dentro da floresta, deixando
uma trilha de pegadas de urso em seu rastro,
seguindo a trilha deixada pela figura sombria,
os membros da tribo fizeram seu caminho ao norte
até a trilha de pegadas de urso chagar a um
fim abrupto no centro de um antigo anel de menires.
Lá o xamã da tribo plantou o precioso galho,
estabilizando o cemitério ancestral Uthgardt
agora conhecido como Pedra da Honra.
Nos séculos que se seguiram,
a tribo do Urso Azul lentamente caiu sob a influência
dos demônios do Forte Portão do Inferno. Malar,
o Senhor das Feras, é imaginado ter corrompido
ou assassinado o totem do Urso Azul durante
este período, ainda que isso não esteja claro
se isto foi à causa ou o resultado da transação
da tribo com os demônios e seus intermediários.
No Ano do Punho (1311 CV), Tanta Hagara, uma
annis metamorfa do Forte Portão do Inferno,
tomou a liderança da tribo do Urso Azul. Acreditando
na estonteante beleza da deusa caçadora bárbara
com pele azul celeste e a habilidade de alterar
forma em um urso de pelo azul, para se tornar
um avatar de seu espírito urso demoníaco, a
tribo rapidamente a adotou como sua líder. Na
verdade, a gigantesca bruxa procurava somente
redescobrir o há muito perdido Vovô Árvore,
para ela descobrir que antigo mal reside sob
suas raízes. Ironicamente, pelo uso dos membros
da tribo do Urso Azul como seus intermediários
na busca, Tanta despertou um desejo de reivindicar
os antigos modos entre uma minoria de tamanho
considerável de seus seguidores.
Dois anos após, no Ano do Carvalho
Destruído (1313 CV), a tribo do Urso Azul se
dividiu em partes durante um confronto tão sangrento
que ambas facções foram forçadas a se retirar
para evitar a aniquilação. Após a batalha, os
rebeldes sobreviventes formaram uma nova tribo
e abandonaram o corrupto totem do Urso Azul.
A tribo do Fantasma da Árvore, que começou a
venerar o quase mítico espírito da floresta
que eles acreditavam residir no Vovô Árvore,
começaram a viajar através de todo o Norte procurando
o há muito perdido cemitério ancestral, mas
sem sucesso.
Após mais de seis décadas de
busca infrutífera pelo Vovô Árvore pela tribo
do Fantasma da Árvore, Tanta Hagara, a tribo
do Urso Azul, e a tribo do Fantasma da Árvore
redescobriram o local de seu cemitério ancestral
original no Encontro do Escudo no Ano da Bandeira
(1368 CV). Porém, apesar da presença de seus
espiões entre a tribo do Fantasma da Árvore,
isso aconteceu muitas semanas antes de Tanta
Hagara descobrir do sucesso de seus rivais.
Com o tempo a notícia da redescoberta do Vovô
Árvore alcançou o Forte Portão do Inferno, a
annis estava preocupada em fortificar sua própria
posição como a mais nova líder estabelecida
do forte possuído por carniçais. No entanto,
Tanta Hagara continuou seus esforços para localizar
o antigo templo que estava sob o gigante florestal
enquanto seus agentes nominalmente seguiam atrás
de rumores de portais e itens de grande poder
espalhados pelos Harpistas.
Os esforços de Tanta Hagara
para localizar o Vovô Árvore e o Salão de Brumas
chegaram a um fim abrupto um ano após, no Ano
da Manopla (1369 CV), quando ela morreu e a
tribo do Urso Azul foi quase totalmente destruída
pelas forças aliadas do Mestre das Brumas e
as criaturas da Floresta Alta. O que pode ter
acontecido para annis obter sucesso em sua busca
permanece um mistério, com gratidão, deixado
sem resposta.
[4] O contínuo ceticismo
do Guardião relativo à distância das aventuras
de Mintiper está novamente sem sentido, como
Mintiper e seus companheiros realmente encontraram
o Vovô Árvore no Ano da Bota (1343 CV). (Veja
Livreto de Mintiper #2: A Árvore das Almas
Atormentadas para facilitar a discussão
do personagem Prata Verdadeira e as raízes do
ceticismo do Guardião). De fato, as pistas para
a localização do Vovô Árvore que Mintiper encaixou
em sua descrição, discutidas após nas observações
do Guardião, encaixam com a história oral da
tribo do Fantasma da Árvore, após permitindo
a Chungred Coração Fantasma, o invalido xamã
da tribo, levar seu povo de volta para o local
de seu há muito perdido cemitério ancestral.
Mintiper nunca explicou porque
ele não passou a notícia do Vovô Árvore diretamente
para os Fantasmas da Árvore, mas ao invés disso
permitiu seu relato lentamente se esparramar
através do fogo das lareiras do Norte até um
membro da tribo do Fantasma da Árvore eventualmente
ouvir a narrativa épica mais do que vinte após,
no Ano da Espada (1365 CV). Uma possível explicação
flui da visão compenetrada que um membro da
tribo do Urso Azul, da qual a tribo do Fantasma
da Árvore é derivada, que era bem versado em
sua história oral da tribo, pode ter também
usado a descrição de Mintiper como um caminho
de redescobrir o Vovô Árvore. Talvez o Harpista
Solitário procurou (ou foi instruído pelo espírito
do Vovô Árvore) deixar a recontagem de sua narrativa
épica, e dessa forma acompanhando a redescoberta
do há muito perdido cemitério ancestral Uthgardt,
de acordo com o capricho de deuses e bardos?
[5] Em uma noite clara,
os céus mais ao norte ficam incandescentes com
a luz das estrelas, e incontáveis nomes têm
sido determinados por diferentes culturas para
aquelas que resplandecem com a luz mais brilhante.
Para o Povo Belo de Aryvandaar e os reinos élficos
menores que o sucederam, sete das mais proeminentes
estrelas foram Y'tellarien (a Estrela Longínqua),
Y'landrothiel (Estrela do Viajante), N'landroshien
(Luz na Escuridão), Y' (a Estrela Cantante),
Y'maerythien (Estrela de Sonhos), Y'cervarkiir
(Estrela Coroa do Cervo), e Y'angarothien (Paraíso
de Fogo).
[6] Ainda que isso fosse
realmente parte do saque adquirido de Illusk
pelos invasores do Filho de Gardolf, a Lança
de Morgur não estava dentro do Cemitério
Morgur e nunca esteve. Após Morgred Filho de
Gardolf morrer, o artefato Illuski usado por
um dos doze filhos de Uthgar se tornou a arma
tradicional do líder da tribo do Pônei Vermelho.
No Ano da Passagem Sem Sol
(576 CV), toda a tribo do Pônei Vermelho e da
Águia Dourada desapareceu no Subterrâneo através
do caminho de uma passagem sob o cemitério ancestral
de Pedra Única. Através do curso de muitos anos
de viajem, ambas as tribos degeneraram em grimlocks,
ainda que tenham mantido falsas tradições ouvidas
antes do seu atual modo de vida. Membros de
ambas as tribos agora vivem próximas e veneram
em um cemitério ancestral subterrâneo na Caverna
das Cabeças Partidas, e a Lança de Morgur
ainda é a arma tradicional do líder do Pônei
Vermelho.
[7] Semelhante à figura
observada por “Prata Verdadeira” durante sua
escalada, o homem de verde que conduziu a tribo
do Urso Azul para longe do Vovô Árvore foi um
dos “fantasmas da árvore” que tem há muito tempo
protegido o antigo arakhor e não um dos tradicionais
espíritos guardiões convocados pelos xamãs Uthgardt
para defender os cemitérios ancestrais da tribo.
Ainda que Vovô Árvore estivesse de novo protegido
por espíritos ancestrais convocados durante
a maior parte da recente celebração do Encontro
das Runas, os fantasmas da árvore são algo diferente,
manifestações do próprio Vovô Árvore que aparecem
em tempos de necessidade. Parecido em alguns
aspectos a dríades ou hamadríades, fantasmas
da árvore sempre aparecem como homens respeitáveis
de aspecto retorcido combinando, em graus diversificados,
as características de elfos, humanos, korreds,
e sátiros. A maioria possui poderes mágicos
que rivalizam um arquidruida e aparentam serem
hábeis em viajar além das fronteiras da Floresta
Alta, ainda que seus poderes aparentam gradualmente
diminuir conforme a distância de casa quando
eles viajam para longe do Vovô Árvore. Os fantasmas
da árvore podem assumir formas corpóreas ou
incorpóreas, e simplesmente desaparecem se derrotados
ou destruídos, deixando somente uma poça de
seiva em seu rastro.
[8] A Pedra da Honra
é um tradicional cemitério ancestral Uthgardt,
ainda que este lugar possua evidência de ter
sido usado para propósitos religiosos antes
da chegada da tribo do Urso Azul por uma variedade
de seitas e raças por séculos, se não milênios.
No centro do cemitério ancestral, no topo do
altar, está um alto carvalho, brotado do galho
pego do Vovô Árvore. Ambos os marcos de pedras
circulares internos e externos envolvem o altar
e são as bases para um anel de menires, com
cada pedra espaçada aproximadamente 3 m uma
da outra e cobertas por peças curvadas que conectam
as pedras juntas em dois anéis contínuos de
colunas cobertas. Ambos os anéis de menires,
que antecedem a chegada da tribo do Urso Azul
por séculos, são inscritos com símbolos de várias
divindades da natureza, incluindo Baervan Errante
Selvagem, o totem espírito do Urso Azul (Uthgar/Malar),
Eldath, Emmantiensien, Lurue, Malar, Mielikki,
Moander, Rillifane Rallathil, Shiallia, Skerrit,
Silvanus, Solonor Thelandira, Tappan, e muitos
outros que estão obscurecidos demais para ler.
A Pedra da Honra tem servido
como cemitério ancestral da tribo do Urso Azul
desde que seus membros plantaram um galho do
Vovô Árvore no centro do local no Ano da Árvore
Queimada (890 CV), porém, agora que a tribo
do Urso Azul está quase totalmente extinta,
a tribo do Fantasma da Árvore assumiu a responsabilidade
pela proteção do local, que membros ainda consideram
como solo sagrado. No entanto, membros da tribo
do Fantasma da Árvore nunca entram no anel externo
de menires, por eles certamente temerem os espíritos
guardiões e mágicas antigas que estejam no interior.
A tribo do Fantasma da Árvore não permite que
os poucos restantes membros da tribo do Urso
Azul em algum momento se aproximem da Pedra
da Honra, porque, além da contínua inimizade
entre os dois grupos, os lideres da tribo do
Fantasma da Árvore temem que fazendo isso então
vá atrair a fúria de Uthgar.
Diferente dos outros locais
sagrados de Uthgardt, o último xamã da tribo
do Urso Azul, Tanta Hagara, convocou os fantasmas
de almas enviadas para o Abismo para servir
como guardiões da Pedra da Honra, e, apesar
do lapso nas celebrações anuais do Encontro
das Runas, eles continuaram a permanecer ao
redor do local. Como um resultado, o cemitério
ancestral é guardado pelos fantasmas de mais
do que uma dúzia membros há muito tempo mortos
da tribo, cada um dos quais foi conhecido em
vida pela crueldade desenfreada e uma atração
pela violência. (Em termos de jogo, os espíritos
guardiões da Pedra da Honra são de tendência
caótica e má, diferente dos espíritos guardiões
caóticos e neutros encontrados na maioria dos
outros cemitérios ancestrais Uthgardt). Os espíritos
guardiões da Pedra da Honra se parecem com demônios
fantasmagóricos, combinando aspectos bestiais
(geralmente relativos a ursos em natureza) e
humanos. Todos os fantasmas possuem cicatrizes
infligidas por horríveis feras com garras em
suas formas incorpóreas, ainda que seus ataques
não sejam prejudicados por seus aparentes ferimentos.
Semelhante a muitos locais
religiosos, a Pedra da Honra manifesta numerosos
poderes mágicos, cada um do qual retirado de
uma diferente divindade cujo símbolo está entalhado
nos menires ao redor. A força relativa destes
poderes mágicos aumenta e diminui dependendo
de quais divindades tem sido mais recentemente
veneradas no local em uma base regular. No presente,
a influência de Malar está ascendente, graças
a muitos séculos de adoração do Senhor das Feras
pela tribo do Urso Azul. Além disso, a mácula
do Abismo disseminada pelos demônios do Forte
Portão do Inferno ainda sufoca pesadamente sobre
este lugar, aprimorando a aura de corrupção
e maldade que reprimi todos que ousam se aproximar.
Como um resultado, qualquer
um que estiver dentro do anel exterior dos menires
é protegido por uma magia proteção contra
o bem. Qualquer adorador de Malar que estiver
dentro do anel externo dos menires pode voluntariamente
transformar seus membros em garras da fera
(como a magia de clérigo de 2º nível detalhada
no Faiths & Avatars) e/ou entrar
em fúria (como a magia de clérigo de
5º nível detalhada no Faiths & Avatars)
à vontade, com os efeitos perdurando até voluntariamente
terminarem ou dois turnos tenham se passado
desde a criatura ter deixado o anel exterior
dos menires. Em adição, enquanto permanecer
dentro do anel interno dos menires, seguidores
do Senhor das Feras podem transferir suas mentes
para dentro do corpo de um animal designado
que também esteja dentro do anel interno, de
um modo idêntico aos efeitos de uma magia transferência
animal (como a magia de clérigo de 6º nível
detalhada no Faiths & Avatars). Porém,
este efeito não pode ser suprimido até o animal
retornar para a Pedra da Honra ou ser morto.
Se o corpo do adorador de Malar for morto antes
de sua mente ser libertada do animal que ela
possuiu, então ele estará preso permanentemente
nesta forma, a menos que um desejo seja
conjurado. (Isso é imaginado que Darketh Raio
da Tempestade [CM humano Ftr14], um poderoso
guerreiro da tribo do Urso Azul, ficou preso
na forma de um grande urso das cavernas dessa
maneira no Ano do Escudo [1367 CV] e que agora
caça humanos e semi-humanos nas terras selvagens
ao sul do Rio Rauvin. Tendo destruído o espírito
de Hlutwig Arremesso Longo, o líder simbólico
da tribo do Urso Azul, Tanta Hagara se livrou
de seu único rival durante uma cerimônia do
Encontro das Runas através do consumo de sua
forma física enquanto ele estava desprotegido
pelo anel interno dos menires que envolvem a
Pedra da Honra).
A Pedra da Honra pode bem possuir
outros poderes mágicos ligados ao Senhor das
Feras, por enquanto ainda desconhecidos, e pode
ainda ser possível extrair dela poderes mágicos
ligados a outras divindades veneradas neste
local há muito tempo atrás. Muitos conjuradores
procuram conjurar suas magias dentro do anel
interno do cemitério por causa de um dos tais
poderes, pois os efeitos de todos encanamentos
são 50% mais potentes. (Por exemplo, uma magia
que duraria 6 turnos, irá durar 9, e uma magia
que cure 1d8 pontos de dano, cura 1d8+1d4).
[9] Como descrito anteriormente,
a tribo do Fantasma da Árvore redescobriu o
Vovô Árvore no Encontro do Escudo no Ano da
Bandeira (1368 CV). (A motivação por trás da
permissão do arakhor para deixar a tribo retornar
vai ser discutida no Livreto de Mintiper
#9: Salão de Brumas). Muitos meses após,
a tribo celebrou o Encontro das Runas ao redor
do seu tradicional cemitério ancestral pela
primeira vez em gerações. O líder da tribo,
Gunther Dente Longo, forjou alianças com elfos,
entes, sátiros, dríades, e outras criaturas
da floresta, e toda a tribo jurou defender a
floresta dos males.
Com o apoio de Alustriel de
Lua Argêntea, a Senhora da Esperança de Luruar,
e a ajuda de muitos elfos verdes residentes
na região, a tribo do Fantasma da Árvore estabilizou
uma pequena vila dentro de uns poucos minutos
de caminhada ao norte do Vovô Árvore. Fantestrado,
como a vila é chamada, está bem acima do solo
da floresta, sustentada pelos altos carvalhos,
Fantestrado é uma comunidade prospera de mais
do que 350 bárbaros Uthgardt que esta emergindo
como um centro comercial para os habitantes
dos arredores da floresta.
Referências
Introdução
- Referências gerais a Mintiper Lua Prateada
são citadas na primeira coluna do Livreto
de Mintiper.
Vovô Árvore
-
O Vovô Árvore é discutido
no FR5 — The Savage Frontier,
págs. 17, 24, 25, 52, 53, 54, 55, 59, 63,
The North: The Wilderness,
págs. 19, 22, 31-32, 54-55, 57, e Powers
& Pantheons, págs. 66-72.
-
Tulrun da Cabana, um
lendário arquimago do Norte que foi criado
na tribo do Tigre Vermelho, é detalhado
no FR5 — The Savage Frontier,
pág. 44, The North: The
Wilderness, págs. 58, 60, Polyhedron
#125, págs. 24-25, Polyhedron #126,
págs. 24-25, e Fall of Myth Drannor,
págs. 8, 17, 18, e não detalhado no Volo's
Guide to the North, pág. 163.
-
Cemitério Morgur e Morgred
Filho de Gardolf são discutidos no FR5
— The Savage Frontier, págs.
54, 63, The North: The Wilderness,
pág. 55, e Powers & Pantheons,
págs. 62-72.
-
Árvore do crepúsculo
é discutida no Volo's Guide to All Things
Magical, pág. 61, Ruins of Myth Drannor:
Campaign Guide to Myth Drannor, págs.
13-14, e Dragon #125, pág.
14.
-
Aryvandaar, o Clã Vyshaan,
e o Império Vyshaantar são discutidos no
Cormanthyr: Empire of Elves,
págs. 21-23, 29-31, e Evermeet: Island
of Elves, (capa mole) págs. 164-170,
203, 239-241. Siluvanede é discutido no
Cormanthyr: Empire of Elves,
págs. 32-33, 83, Hellgate Keep, págs.
9-12, 22-24, 32, Dragon #228, págs.
34-35, e Cloak & Dagger. Sharrven
é discutido na Dragon #228, pág.
34, Cormanthyr: Empire of the
Elves, págs. 32-34, e o romance Elminster:
Making of a Mage. Eaerlann é discutida
no FR5 — The Savage Frontier,
págs. 39, 49, 51, The North: The
Wilderness, págs. 7-8, 13, 52-53, 55-58,
61, The North: Cities, pág.
61, Cormanthyr: Empire of Elves,
págs. 33, 34, e Netheril: The
Winds of Netheril, págs. 5, 16, 65,
91.
-
O Salão de Brumas é discutido
no FR5 — The Savage Frontier,
págs. 54, 63, e The North: The
Wilderness, pág. 55.
-
Os Iqua'Tel'Quessir (raças
criadoras) são discutidos no FR5
— The Savage Frontier, págs.
2-3, 59, REF5 — Lords of Darkness,
págs. 34, 80-81, The North: The
Wilderness, pág. 7, Powers &
Pantheons, pág. 2, e Cormanthyr:
Empire of Elves, pág. 21.
-
A tribo do Urso Azul
é discutida no FR5 — The
Savage Frontier, págs. 11, 17, 21, 23-24,
54, 55, 59, The North: The Wilderness,
págs. 11-12, 18 29, 31-32, 54, e Powers
& Pantheons, págs. 66-72.
-
A Pedra da Honra é discutida
no FR5 — The Savage Frontier,
págs. 17, 23, 53, 55, 59 The North:
The Wilderness, págs. 31, 54, 57,
e Powers & Pantheons, págs. 66-72.
Os poderes mágicos de santuários, templos,
e bosques sagrados são discutidos no FA1
— Halls of the High King,
págs. 57-61, e Warriors & Priests
of the Realms, págs. 124-128. Magias
associadas com o culto de Malar são fornecidas
no Faiths & Avatars, págs.
107-108, e Prayers from the Faithful,
págs. 15-17.
-
Hlutwig Arremesso Longo
é nomeado como líder e Tanta Hagara é nomeada
como a xamã da tribo do Urso Azul durante
o Ano das Sombras (1358 CV) no FR5
— The Savage Frontier, págs.
23-24. Tanta Hagara é descrita como a xamã/líder
da tribo do Urso Azul no Ano da Bandeira
(1368 CV) no The North: The
Wilderness, pág. 11, e a morte de Hlutwig
no mesmo ano durante o ataque ao Forte Portão
do Inferno é narrada no Hellgate Keep,
págs. 7, 8.
-
A tribo do Fantasma da
Árvore é discutida no FR5 — The Savage
Frontier, págs. 11, 17, 21, 25, 54,
55, 63, The North: The Wilderness,
págs. 19, 31, 54, Powers & Pantheons,
págs. 66-72, e Dragon #228,
pág. 26.
-
Os Montes Estelares e
as estrelas do qual eles são nomeados estão
discutidos no FR5 — The
Savage Frontier, págs. 50-51, e The
North: The Wilderness, pág. 57.
Monte Angaroth é nomeado no FOR1
- Draconomicon, pág. 38.

Sobre o Autor
Eric L. Boyd escreveu artigos para a Dragon
Magazine, Dungeon Adventures,
e Polyhedron Magazine. Seus créditos
no desenvolvimento de jogos incluem Faiths
& Avatars (Crenças & Avatares),
Volo's Guide to All Things Magical
(Guia de Volo para Todas as Coisas Mágicas),
Powers & Pantheons (Poderes &
Panteões), Demihuman Deities
(Divindades Semi-Humanas), Drizzt Do'Urden's
Guide to the Underdark (Guia de Drizzt
Do'Urden para o Subterrâneo), Cloak
& Dagger (Manto & Adaga), e o Faiths
& Pantheons (Crenças & Panteões).
Em adicional escreve sobre seu jogo mundial
favorito, Eric dirige o desenvolvimento de um
grupo de software em Ann Arbor, Michigan.
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